Top 5 países que mais exportam eletrônicos para o Brasil
Em 2025, o mercado brasileiro de eletrônicos segue aquecido, impulsionado pela digitalização de processos, crescimento da automação industrial e aumento do consumo de dispositivos inteligentes. Esse movimento fortalece a relação comercial com países estratégicos e evidencia mudanças importantes na cadeia logística global.
Neste artigo, destacamos os principais exportadores de eletrônicos para o Brasil em 2025 e o que esse cenário revela sobre tendências, riscos e oportunidades para importadores e profissionais do comércio exterior.
Os 5 principais países
Estes foram os maiores países exportadores de eletrônicos (máquinas e aparelhos elétricos) para o Brasil em 2025, até agora:

Dados do 1º semestre de 2025
China e a força dos veículos elétricos
A China continua sendo, de longe, o maior fornecedor de eletrônicos para o Brasil. Com quase metade das importações totais, o país lidera em categorias como smartphones, componentes de informática e veículos eletrificados.
Um dado que chama atenção: no primeiro semestre de 2024, 91,4% dos carros elétricos importados pelo Brasil vieram da China, totalizando mais de US$ 1,2 bilhão movimentados apenas nesse segmento.
Essa liderança reflete não só a capacidade produtiva chinesa, mas também sua agilidade logística e política de incentivos à exportação de tecnologia.
A presença forte da Ásia no mercado brasileiro
Além da China, outros países asiáticos como Japão e Coreia do Sul mantêm participação importante. Eles se destacam principalmente na exportação de eletrônicos de alta performance, como semicondutores, componentes para a indústria automotiva e equipamentos industriais. Esses parceiros também são conhecidos pela confiabilidade nos processos logísticos, o que os torna estratégicos para operações que exigem maior controle e rastreabilidade.
EUA e México: proximidade geográfica e acordos comerciais
Os Estados Unidos continuam sendo um dos principais fornecedores de eletrônicos, especialmente em setores como redes, telecomunicações e dispositivos médicos. A proximidade geográfica e os acordos comerciais com o Brasil facilitam as rotas logísticas e ajudam a reduzir o tempo de trânsito.
O México também cresce como parceiro importante, especialmente como alternativa para quem busca diversificação de fornecedores sem abrir mão da eficiência logística.
O que esse cenário revela para quem importa?
A concentração das importações em poucos países exige atenção redobrada. Variações cambiais, mudanças políticas e riscos logísticos podem impactar diretamente os custos e prazos.
Por isso, empresas que atuam no comércio exterior e na logística internacional devem considerar estratégias como:
- Consolidação de cargas para reduzir custos;
- Uso de rotas mais rápidas;
- Planejamento antecipado para mitigar riscos sazonais.
Importar eletrônicos em 2025 vai muito além de encontrar o melhor preço. É preciso entender o contexto global, monitorar os principais fornecedores e ter parceiros logísticos preparados para lidar com as constantes mudanças do setor.
Se sua empresa quer importar com mais segurança e agilidade, conte com quem tem know-how em rotas, modais e documentação internacional. Fale com a Cronos Logistics e tenha um parceiro de confiança na sua operação.
Fontes: Uol, Faz Comex, Comexstat, INDA, Voolta